Após o “não” a 7,8%, servidores públicos vão levar proposta salarial ao governo


Depois de rejeitar os 7,8% oferecidos para o reajuste salarial, as centrais sindicais que representam os servidores federais preparam uma contraproposta para apresentar ao governo federal – este representado principalmente pelo Ministério da Gestão e Inovação. A previsão é que na próxima terça-feira (28/2) seja realizada uma nova reunião entre as partes.

Na sessão de 16 de fevereiro, o governo propôs um reajuste linear de 7,8% para a categoria e um aumento de R$ 200 no vale-refeição. um impacto de R$ 11,2 bilhões nas finanças públicas.

OU metrópole questionou o Serviço Público Federal no Distrito Federal (Sindsep) do Distrito Federal, o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) e o Sindicato Nacional dos Empregados do Banco Central (Sinal) sobre qual percentual deve ser entregue ao governo como alternativa a 7,8%. Todos disseram que o percentual ainda é assunto de discussão interna.

Vale ressaltar que os salários dos servidores federais estão congelados há seis anos. Ao longo da pandemia da Covid-19, uma lei manteve salários para 2020 e 2021, mas algumas categorias não são reajustadas desde 2017. Mesmo que houvesse uma recomposição de 7,8%, o valor seria menor do que o desejado pela categoria para compensar o atraso registrado no governo de Jair Bolsonaro (PL).

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Coordenada pelo Ministério da Gestão, a Mesa Permanente de Negociação Nacional é formada por dois grupos: o governo e o sindicato. A primeira é composta por Planejamento e Orçamento, Fazenda, Casa Civil, Trabalho e Emprego, Previdência Social, Secretaria-Geral da Presidência, Educação e Saúde. O sindicato é composto por entidades que representam os servidores públicos federais em todo o território nacional.

O posto Depois do “não” para 7,8%, os servidores vão aceitar uma proposta salarial do governo que apareceu pela primeira vez no Zig Proxy.