O Atlético-MG denunciou, nesta quarta-feira (22), ofensas racistas e xenófobas durante a chegada da delegação ao estádio Olímpico de Caracas, na Venezuela, para o jogo pré-Libertadores contra o Carabobo.
No vídeo é possível ouvir palavrões como “macaco” e “filho da puta”.
O Clube Atlético Mineiro repudia veementemente os insultos racistas e xenófobos dirigidos à nossa delegação durante a chegada da seleção ao Estádio Olímpico de Caracas. pic.twitter.com/L2SAnij7ge
— Atlético (@Athletic) 22 de fevereiro de 2023
O diretor esportivo Rodrigo Caetano apresentou queixa ao delegado da prova, Oscar Astudillo. Ele lamentou “que essas cenas ofusquem o maior torneio da América Latina”.
Em nota, o Atlético-MG “repudiou veementemente os insultos racistas e xenófobos dirigidos à nossa delegação durante a chegada da seleção ao Estádio Olímpico de Caracas”.
No ano passado, após diversas denúncias de racismo, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) ampliou suas sanções contra atos de discriminação em todas as competições do órgão “por motivos de cor da pele, raça, gênero ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem”.
De acordo com o governo federal, a multa mínima a ser aplicada a clubes ou associações onde os torcedores descumprem a regra agora é de R$ 100 mil, ante R$ 30 mil anteriormente.
Outro ponto alterado pela Conmebol é que o órgão judicial competente para julgar os casos pode aplicar penalidade ao clube por realizar uma ou mais partidas sem torcida, ou até mesmo o fechamento parcial do estádio do clube.
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