Bell Marques encerra o último dia do Bloco Camaleão com clássicos no Barra-Ondina


Como era de se esperar, o bloco Camaleão lotou para a última apresentação da cantora Bell Marques nesta terça-feira (21). E a capacidade não estava apenas dentro das cordas. Nas laterais, não há chão suficiente para tantos pés caminhando ao lado do trio de artistas, que abre as apresentações de hoje no Circuito Dodô, em Barra-Ondina.

Quem compareceu, com ou sem abade, recebia presentes desde a saída. Quando o violão de Bell começou a tocar na pista, antes mesmo de dobrar a esquina do Edifício Oceania, o público pôde ouvir clássicos como ‘Meu bem, quero te amar’, ‘Cometa Mambembe’ e ‘Bota pra ferver’.

Francisco Prates, 52 anos, se encolheu ao lado dos cordeiros para acompanhar o ídolo que viu pela primeira vez há 30 anos. Ao berrar os hinos do artista, ela explicou por que pressiona para ver Bell no Carnaval. “O dinheiro está apertado para comprar o abadá e não posso ficar sem ver. Vou embora imediatamente, como era no começo. É idolatria mesmo, adoro”, diz ela com um sorriso aberto no meio de agonia.

Sorrisos, lágrimas e olhares de admiração são as coisas que mais se observa ao ver quem, do chão, olha para um artista que, mesmo depois de seis dias de apresentação, continua a sorrir e a arrastar o trio como poucos.

Desde a última quinta-feira (16), Bell vem escalando o trio nos principais circuitos todos os dias. Amanhã (22), ele se apresenta novamente no famoso arrastão da Quarta-feira de Cinzas. O horário ainda não foi confirmado, mas o fato é que ele estará lá.

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