O Brasil volta do Carnaval sob o pesadelo de destruição e mortes no litoral paulista e um ambiente mais alarmista no cenário internacional, com o acirramento das tensões entre a Rússia e o resto do mundo.
Enquanto o ano está apenas começando, o calendário pressiona por uma agenda mais assertiva do novo governo e do Congresso Nacional para evitar uma desaceleração econômica mais acentuada.
Os primeiros dois meses do novo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já se foram há muito tempo, e grande parte desse período foi desperdiçado em debates desajeitados e sem sentido, pelo menos na forma. Os ataques ao Banco Central e o voluntarismo sobre os juros e a meta de inflação demoraram.
Para os próximos dias, o governo deve anunciar candidatos para assumir duas diretorias do Banco Central (BC), cujos mandatos terminam na próxima semana. Também devem ser apresentados o programa de negociação de dívidas, Desenrola, e o dispositivo que ajusta a tabela de isenção do Irpef.
Saindo às pressas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), já iniciou a discussão sobre a reforma tributária, antes que o governo apresente sua versão.
Por outro lado, a decisão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), de antecipar a nova regra de controle dos gastos públicos sinaliza que a agenda do governo poderá, quem sabe, tomar um rumo mais eficiente e estável.
Neste episódio da quarta-feira de cinzas (22), o CNN Money também aborda o ponto de vista de quem tem pressa em ver um país mais equilibrado – no caso, famílias endividadas e inadimplentes -, e a tendência dos títulos de varejo, que perderam em massa este ano.
Apresentado por Thais Heredia, o dinheiro CNN apresenta um balanço das notícias que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e as dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
* Postado por Tamara Nassif
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