Depois de um ano sob efeito da pandemia de Covid-19, o Carnaval “está de volta à normalidade”. Quem o diz é Eric Lima, gerente de logística da Carvalhão, empresa que atua no levantamento dos componentes das escolas de samba nas alegorias. Segundo Lima, em 2023 as agremiações são maiores em número de manifestantes e em tamanho de carros. Como resultado, o trabalho se tornou mais complexo do que no ano passado.
“Em 2022, após o retorno da pandemia, as escolas estavam mais sóbrias. Agora as escolas estão mais exuberantes, voltando à normalidade, com alegorias gigantescas”, diz Lima.
Para dar resposta à procura, a Carvalhão reforçou a sua equipa profissional em cerca de 15%, sem contar o aumento do número de equipamentos.
Segundo Lima, existem carros que medem 18 metros ou cerca de 100 componentes. Ele cita o Salgueiro e a Mangueira entre as escolas com alegorias mais altas.
Lima acompanhou de perto a operação para colocar Zeca Pagodinho no último carro da Grande Rio em desfile no último domingo (19). E, segundo ele, o número de pessoas ao redor da alegoria deu mais trabalho do que o próprio premiado.
“Ele ficou um pouco assustado no começo, mas depois se acalmou”, conclui.