Se por um lado a ‘velha guarda’ esperava um reencontro com o Carnaval após dois anos de pandemia, por outro lado os pequenos potenciais foliões não tinham nem o tamanho da festa de Momo. Agora que chegou a hora, não faltou cor, espuma e muita alegria, como exige uma boa festa infantil.
Aos 4 anos, Eloá teve seu primeiro contato com a maior festa de rua do planeta nesta terça-feira (21), no circuito Osmar (Campo Grande). Acompanhada do pai, o velejador Romison Saback, de 49 anos, ela foi para o bloco infantil “Vamos Nessa”, comandado pelo Samba do Pretinho.
Para Romison, a felicidade era tamanha que lhe faltavam as palavras para traduzi-la. “Oportunidade única. Que chegue 2024, sem pandemia e todos com saúde”, desejou o velejador.
Os foliões, pais de Breno, de 6 anos, vieram com ele de Conceição do Jacuípe, no Recôncavo baiano, só para reviver o Carnaval. “Sempre que podemos, estamos aqui, nos divertindo”, disse o goleiro Carlos Alberto Campos, 34.
“É uma festa linda de se ver e com a participação das crianças também”, destacou o pai de Breno. Visivelmente encantado com o que viu, o menino descreveu o momento em duas palavras: “Muito bom!”
O técnico de telecomunicações Davi Santos, 39, foi para a Avenida com toda a turma: as filhas Laura, 5, e Nicole, 12, e a neta Eloá, 3. “Não gosto, mas vim buscar e acabei gostando isso”, confessou.
Para crianças um pouco mais velhas, como Nicole, a pandemia havia deixado um vazio, que refrescou a memória quando voltaram para a rua. “Já tinha vindo outras vezes, mas era muito nova”, relembrou ela, que projeta outros anos como festeira.
festeiro cedo
Com certeza outra que terá que refrescar a memória depois é a pequena Pérola. Por outro lado, já tem uma história para contar: com apenas 7 meses foi ao seu primeiro Carnaval.
“Inesperado.
Além do público-alvo — dos menores aos maiores — o bloco ‘Vamos Nessa’ contou com pais e responsáveis com um repertório que incluiu sucessos de É O Tchan e até ‘Zona de Perigo’, candidata de Léo Santana ao Carnaval.
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