Ministro diz que não faltarão recursos para desastres naturais


O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou nesta quarta-feira (22/2) que não faltarão recursos destinados à prevenção e recuperação de desastres naturais no Brasil.

A nota foi divulgada após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir as fortes chuvas que atingem o litoral norte paulista, principalmente o município de São Sebastião, um dos mais afetados pelos temporais. Anteriormente, o governo federal havia autorizado o repasse de R$ 7 milhões para a cidade.

Segundo Góes, os recursos liberados até agora fazem parte da “dotação orçamentária” do Ministério do Desenvolvimento Regional, mas, se necessário, o executivo federal pode liberar o orçamento com provisão provisória. O ministro destacou ainda que o governo de Jair Bolsonaro (PL) havia autorizado apenas R$ 25 mil para prevenção de desastres naturais no orçamento deste ano, valor que foi reordenado em quase “meio bilhão de reais” pelo governo petista.

“Não faltarão orçamentos, não faltarão recursos financeiros. Se futuramente, diante das situações que podem ocorrer em outras regiões do país, houver necessidade de algumas medidas provisórias, o presidente Lula já o afirmou desde o início [do mandato] e autorizou a equipe econômica a tomar as providências necessárias”, disse o ministro no Palácio da Alvorada.

Metropoles publicidade 1 parceiro
Anúncio do parceiro Metropoles 2
Anúncio do parceiro Metropoles 3
Anúncio do parceiro Metropoles 4

0

O governo mapeou 14 mil áreas de alto risco

Ainda em entrevista à imprensa, Waldez Góes disse que o governo federal mapeou 14 mil pontos de alto risco de desastres no país. Segundo ele, 4 milhões de pessoas vivem nessas regiões.

Segundo o ministro, a liderança de Lula no assunto foi reativar o PAC Encostas e acelerar a entrega de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida.

“PAC Encostas foi um projeto que ele [Lula] criado e foi desmobilizado nos últimos quatro anos. Encontramos R$ 1,6 bilhão de contratos e apenas R$ 2,7 milhões de dotação orçamentária no PAC pendentes. O presidente Lula recompôs as linhas do CAP, toda a parte de prevenção, e dotou o Ministério das Cidades com R$ 10 bilhões para construção de moradias”, disse o ministro.