A Mocidade Alegre venceu, nesta terça-feira (21), o grupo especial do Carnaval de São Paulo. Este é o décimo primeiro título do clube.
No Sambódromo do Anhembi, A Morada do Samba contou a história de Yasuke, o primeiro samurai negro da história japonesa.
Cálculo
São quatro jurados por voz: harmonia, métrica de sala e porta-estandarte, enredo, evolução, bateria, fantasia, alegoria, samba-enredo e comissão frontal. A menor pontuação foi automaticamente descartada do regulamento. A fantasia foi o desempate.
Em harmonia, havia equilíbrio entre as escolas. Doze escolas conseguiram obter todos os quatro A’s consecutivos. Com exceção do Estrela do Terceira Milênio, que havia descartado um 9,9 e do Acadêmicos do Tucuruvi, que conseguiu duas dezenas, um 9,9 e um 9,8 – este último descartado – e terminou com 29,9.
Na bateria todas as associações obtiveram a pontuação máxima. Na trama, apenas o Independente Tricolor terminou com 29,9.
Porém, na alegoria havia mais rigor na investigação. Barroca Zona Sul, Tom Maior e Tucuruvi marcaram 29,9. Gavião da Fiel, Terceira Milênio e Águia de Ouro pontuaram 29,8. Vila Maria e Rosas de Ouro tiveram o pior desempenho, com 29,7.
A evolução trouxe o primeiro revés para a então líder Mancha Verde, que levou três dez e um 9,8, descartado. Com isso, a Mocidade Alegre assumiu a liderança. O Terceiro Milênio obteve 29,6, obtendo a menor pontuação no quesito.
A igualdade está de volta ao samba-enredo. Apenas Tucuruvi obteve 9,9.
Na primeira comissão, Vila Maria, Tom Maior e Gaviões da Fiel terminaram com 29,9. Os outros têm 30.
Mestre de Cerimônias e porta-estandarte deixaram a Mocidade no comando isolado, com um ponto de vantagem sobre o Tatuapé. Na parcial, La Mancha caiu para a quarta colocação, depois de somar dois 9,9s.
No último elemento fantasia, apesar de 9,9, o Morada do Samba sagrou-se campeão, com mais três em dez votos, encerrando um jejum de nove anos sem título.
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