Os motoristas que precisam passar pelo MT-170região noroeste de Mato Grossorelatou ser afetado por pântanos. Para percorrer um trecho de 120 quilômetros, entre os municípios de Castanheira e Juruena, é preciso um verdadeiro exercício de paciência, segundo eles.
A MT-170 sobrepõe a BR-174m que era estatal em 2022.
A situação, diante chove Essa queda na região, segundo motoristas, produtores e empresários, é considerada crítica com caminhões, carros de passeio, ônibus e até ambulâncias entupidos.
Além da pecuária leiteira e de corte, a produção de grãos vem crescendo ano a ano na região, o que aumenta a circulação de caminhões na região. dados de Instituto de Economia Agrícola de Mato Grosso (Imea), indicam uma produção de cerca de 3 milhões de toneladas de soja e 3,5 milhões de toneladas de milho para a região noroeste.
“Infelizmente, esse trecho de 120 quilômetros de estrada de terra paga um preço tão alto por não conseguir escoar sua produção, por não conseguir transportar pacientes. Ambulâncias dormindo em poças. Ônibus com passageiros ficam parados a noite toda esperando até o dia seguinte chegar um carro para tirá-los da lama”, destaca o presidente do Sindicato Rural de Juruena, Marcos Rodrigues.
São aproximadamente 120 quilômetros de estrada de terra na MT-170. Foto: da Internet
Confira a nota enviada pelo Sinfra-MT:
“A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) informa que as empresas estão se mobilizando para garantir o desbloqueio do trânsito na MT-170/208 e atender veículos parados. Apesar das fortes chuvas que caíram na região durante todo o carnaval, o trânsito já está liberado e as máquinas seguem em manutenção.
O Sinfra-MT esclarece que as obras de pavimentação de 271,6 km da rodovia estão divididas em seis lotes, quatro dos quais já possuem ordem de serviço assinada, para iniciar após o período chuvoso. Os outros dois lotes estão em fase final de análise do projeto e serão adjudicados ainda neste semestre”.
Foto: da Internet
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