a cantora baiana Bell Marchesi é unanimidade quando o assunto é carnaval em Salvador. Ex-vocalista da banda Chiclete com Banana, é um dos maiores ícones da folia da capital baiana e marcou várias gerações em mais de 4 décadas de sucesso.
Aos 70 anos, Bell é cheio de energia e arrastava multidões por onde passava no circuito Barra-Ondina. Desfilou de quinta (16) a esta terça (21), com nove shows e cerca de 40 horas de música.
A artista conversou com Cnn antes do início de um de seus blocos, “Vumbora”:
“Cara, as tensões estavam altas na quinta-feira. Eu estava muito ansioso”, disse Bell sobre a volta ao Carnaval de Salvador após um hiato de 2 anos por conta da pandemia de Covid-19.
“Estou muito feliz, este retorno foi melhor do que esperávamos”, acrescentou. Ele disse ainda que a alegria de todos que saíram às ruas este ano o lembrou dos grandes carnavais que já viveu na capital baiana.
“Isso é muito legal porque coloca o nome de Salvador e da Bahia lá em cima.”
Questionado sobre o que é o Carnaval de Salvador para ele, Bell não hesitou: “É a minha história. Isso é tudo que eu conheço de bom na minha vida. […] Nasci em trio elétrico, faço com muito carinho”.
CHANCES DE SUCESSO
“Voa Voa”, “Quero Chiclete”, “100% Você”, “Nana Ê”: sucessos não faltam quando o assunto é Bell Marques. Segundo ele, o que mais marcou sua história foi o “grito de guerra”.
Porém, citou duas quando disse que são as que os foliões mais pedem e cantam com ele: “Diga Que Valeu” e “Não Vou Chorar. “E há outros”, lembrou Bell, rindo e alegre como sempre.
ENTRETENIMENTO DE CELEBRANTES
Entre as cordas de “Vumbora”, o clima era de alegria. “Bell é maravilhoso, Salvador é o melhor carnaval do mundo”, disse Ana Carolina Cerqueira, folião que viajou do Rio de Janeiro para Salvador.
“Acompanhar Bell é indescritível. Se Bell canta uma ‘Ave Maria’ ou um ‘Pai Nosso’ OK lindo”, disse Elísio Alves, um dos muitos torcedores que acompanharam o trio no percurso de 4,5 quilômetros do Farol da Barra até o bairro de Ondina.
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