Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO)nesta terça-feira, 21, pediu a Vladimir Putin, presidente da Rússia, que reconsiderasse a decisão de suspender a participação da Rússia no Tratado de Redução de Armas Nucleares (START).
Durante a conferência de imprensa realizada na sede da organização, Stoltenberg admitiu que a OTAN “está cada vez mais preocupada” com a possibilidade de a China “planejar fornecer apoio letal” à Rússia e acredita que o movimento seria “perigoso para nossa própria segurança e para toda a mundo”.
“Mais armas nucleares e menos controle de armas tornam o mundo mais perigoso”, disse o secretário-geral da Otan, ao lado do chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, ao criticar a decisão de Putin.
Kuleba disse que “tudo o que a China fez e continuará a fazer no contexto da agressão russa contra a Ucrânia, se deixarmos de lado a retórica política e olharmos para as ações, deve se concentrar em defender o princípio da integridade territorial”.
O secretário-geral disse ainda que o presidente russo “está a preparar-se para novas ofensivas, mobilizando mais tropas e enviando mais armas” e que é “perigoso para todos nós se Putin vencer na Ucrânia” e garantiu que ninguém está a atacar a Rússia”.