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Os contínuos planos de fuga arquitetados por integrantes da facção criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC) para libertar Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, o principal líder da organização, nunca deixam de existir, apenas mudam de endereço. Da última vez, as facções haviam finalizado 90% do planejamento para realizar um resgate cinematográfico, que teria ocorrido no presídio federal de Porto Velho (RO), no ano passado. A intenção foi interceptada pelas autoridades e o ataque foi suspenso pelos criminosos.
Pela volta das visitas íntimas aos presídios federais, facção contrata advogados e financia ONGs
Não há coincidências no mundo do crime organizado, muito menos as transferências repentinas do chefe do PCC, que pula de prisão em prisão quando uma ameaça de bomba é detectada. A coluna Na Mira teve acesso exclusivo a detalhes até então sigilosos sobre como pensam e agem os dirigentes da maior e mais perigosa facção criminosa do Brasil.
Quase como uma obsessão, o desejo do PCC de restaurar a liberdade de Marcola tem um preço, e custa caro. Toda a estrutura montada para tirar o plano do papel teria custado cerca de R$ 60 milhões. A fortuna seria investida na contratação de assaltantes especializados na modalidade criminosa conhecida como “novo cangaço”, que invade e domina as pequenas cidades do interior do país. Todos são especializados em assaltos a bancos.
Armas e Blindados
Além da mão-de-obra para executar o plano de resgate do líder supremo da facção, armas e veículos pesados, como rifles de calibre .50, deveriam ser usados para derrubar aviões e atravessar estruturas de concreto. Carros blindados e até aeronaves de pequeno porte seriam utilizados na ação.
Devido ao alto risco, as autoridades decidiram transferir o criminoso mais perigoso do país de Porto Velho para Brasília. OU metrópole teve acesso a uma imagem não editada que mostra o principal líder do PCC dentro de um avião, monitorado de perto por policiais fortemente armados (imagem em destaque).
Todo o aparato é financiado pelo narcotráfico. A facção desenvolveu uma logística quase perfeita para enviar centenas de quilos de cocaína para a Europa, o que explorou a organização e colocou em risco a segurança nacional. Sendo uma grande corporação multinacional e apostando fortemente no tráfico transfronteiriço, o PCCh enriqueceu rapidamente e até parou de cobrar mensalidade de seus membros.
Durante as ações policiais, a apreensão de balanços e livros contábeis encontrados com alvos pertencentes à organização criminosa confirmam a movimentação milionária feita pelos criminosos. Estima-se que a facção tenha um capital de giro de pelo menos R$ 1 bilhão.
Lei e ordem
Com a descoberta do último plano para salvar Marcola quando ele estava no presídio federal de Porto Velho, as autoridades federais decretaram a Garantia da Lei e da Ordem (GLO). No Brasil, a ação envolve uma operação policial realizada pelas Forças Armadas em caráter provisório até o restabelecimento da lei e da ordem pública.
Naquela época, a unidade federal ficou cercada pelos militares por um período de seis meses até a transferência do líder supremo do PCCh. Marcola é uma espécie de “cigana” das prisões. Desde sua primeira prisão, em 31 de janeiro de 1986, cumpriu 19 penas de prisão antes de ser levado para Rondônia. Em 1999, quando já havia indícios de sua articulação com o PCC, foi transferido cinco vezes: para Carumbé (MT), Araraquara, Tremembé, Carandiru e Taubaté, para São Paulo.
Marcola passará o resto da vida ocupando celas em um dos cinco presídios federais localizados nas cidades de Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN), Porto Velho (RO) e Brasília, enquanto acumula penas que somam mais de 300 anos de isolamento.
voltar para DF
Em janeiro deste ano, monitoramento da Secretaria Nacional de Políticas Criminais (Senappen) apurou que Marcola pressionou membros do PCC a cumprir o plano de resgate. Para evitar o atentado, no dia 25 de janeiro os Senappen organizaram uma operação de guerra e transportaram o preso para a penitenciária federal de Brasília. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a ação visa “garantir a segurança da sociedade”.
Marcola foi levado para Rondônia em março do ano passado, transferido da penitenciária federal de Brasília. Na época, o afastamento atendeu a um pedido do então governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) — hoje afastado do cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), após os golpes de 8 de janeiro na capital do país .
Assista à entrevista com o promotor distrital Lincoln Gakiya:
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