Um estudante de 16 anos esfaqueou até a morte um professor de 50 anos em uma escola no sudoeste da França na quarta-feira, disseram autoridades.
O agressor era um adolescente com problemas psicológicos que alegou estar “possuído” depois de esfaquear o professor no peito, de acordo com a afiliada da CNN BFMTV.
A BFMTV informou que após o ataque na cidade de Saint-Jean-de-Luz, o agressor fugiu para uma sala próxima, onde disse a um professor que uma voz havia lhe dito para cometer o ataque. O professor pegou a arma do aluno e ficou com ele até a chegada da polícia, disse a BFMTV.
O incidente ocorreu na escola secundária Saint-Thomas d’Aquin, na região dos Pirineus Atlânticos, no sudoeste da França, segundo a prefeitura local.
O promotor local Jerome Bourrier disse que as autoridades iniciaram uma investigação para determinar se o suspeito cometeu “assassinato premeditado”.
Bourrier disse que o suspeito – que não era conhecido da polícia – está sob custódia. Uma coletiva de imprensa será realizada com as autoridades judiciais francesas sobre o ataque na quinta-feira, acrescentou o promotor.
“O assassinato de um professor em Saint-Jean-de-Luz nos enche de intensa emoção”, tuitou o presidente francês Emanuel Macron. “Compartilho a dor de sua família, de seus colegas, de seus alunos, de nossos professores que dedicam suas vidas a repassar o conhecimento às futuras gerações. A nação está com você.”
O porta-voz do governo francês, Olivier Veran, também ofereceu condolências aos afetados pelo ataque.
“Mal posso imaginar o trauma que isso pode representar, localmente e de forma mais ampla em escala nacional”, disse Veran a repórteres na quarta-feira, acrescentando no Twitter que “não há palavras para descrever a tragédia”.
O ministro da Educação francês, Pap Ndiaye, visitou a escola onde ocorreu o ataque e falou aos repórteres. Ndiaye disse que 90 alunos da classe do suspeito e outros dois da mesma faixa etária estavam recebendo apoio psicológico e que um minuto de silêncio seria observado nas escolas de toda a França na quinta-feira às 15h (23). assassinado.
“Nada sugere a ocorrência de uma tragédia tão terrível”, disse Ndiaye, acrescentando que “é um dia triste para o sistema educacional francês, um dia triste para esta escola”.
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