Putin defende que a Ucrânia se tornou “refém de seus mestres ocidentais”


O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu nesta terça-feira (21/2) que a Ucrânia é “refém de seus mestres ocidentais”. O líder russo também acusou novamente as nações ocidentais – incluindo os Estados Unidos e membros da União Europeia – de causar o conflito na Europa Oriental.

O discurso emblemático do chefe do Kremlin surge um dia depois da visita “surpresa” do presidente dos Estados Unidos a Kiev. Nesta segunda-feira (20/2), Joe Biden fez uma viagem sem avisar ao seu homólogo ucraniano, Vladmir Zelensky, e prometeu enviar mais armas e um novo pacote de sanções contra a economia russa.

“O povo ucraniano se tornou refém do regime de Kiev e de seus senhores ocidentais, que efetivamente ocuparam o país no sentido político, militar e econômico”, disse Putin.

Segundo o líder russo, o governo ucraniano não se concentra em questões de interesse nacional, mas “servindo os interesses de potências estrangeiras”.

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Em discurso ao parlamento russo, Putin reproduziu a retórica que tem apoiado a ofensiva russa no território vizinho desde o início da guerra, e esclareceu que após um ano de combates, não há perspectiva de um acordo de paz no horizonte. O conflito no Leste Europeu completa um ano na próxima sexta-feira (24/2).

Segundo ele, o Kremlin fez todo o possível para evitar a guerra, mas a Ucrânia, apoiada pelo Ocidente, planejava atacar a Crimeia, território anexado pela Rússia em 2014.

“Eles pretendem traduzir o conflito local em um confronto global, nós entendemos isso e vamos reagir de acordo”, disse o líder russo.

“Agressão econômica”

Vladimir Putin também questionou o pacote sem precedentes de sanções econômicas impostas pelos governos ocidentais à Rússia desde o início da guerra e disse que as nações aliadas da Ucrânia iniciaram “não apenas agressão militar e informativa, mas também um ataque econômico”.

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“Mas os iniciadores dessas sanções estão se punindo”, disse ele. “Eles causaram o aumento dos preços em seus países, o fechamento de fábricas, o colapso do setor de energia e estão dizendo a seus cidadãos que os russos são os culpados.”

Desde o início da guerra, as nações da União Européia (UE), que dependiam fortemente da Rússia para a produção de combustíveis derivados de petróleo e gás, enfrentaram uma crise energética. O que, por sua vez, gera instabilidade econômica em todo o continente.

O Kremlin está sob críticas não apenas da comunidade global, mas também sob pressão interna. Putin está sob pressão porque está surpreso com a capacidade da Ucrânia de lutar por seu próprio governo e pela proteção do território. A ofensiva, que deveria derrubar o governo Zelensky dentro de semanas, está se arrastando em seu segundo ano de combates com milhares de baixas.

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