Quitéria Chagas desabafa sobre luta por espaço de destaque no Carnaval


Com 26 anos de Carnaval, a rainha da escola Império Serrano, Quitéria Chagas, transforma a Marquês de Sapucaí em um lugar de luta. Desde que perdeu a coroa, anos atrás, para quem pagasse mais, a eterna passista passou a levantar a bandeira e a defender mais espaço para mulheres de comunidade e negras em posições de destaque nos desfiles das escolas de samba. Em entrevista à coluna LeoDias, minutos antes de entrar na Avenida, ela falou sobre a batalha que enfrenta por reparação histórica.

“Eu estou muito focada no Carnaval, reescrevendo a história do Carnaval  com a Helena Teodoro, a gente está nessa luta. Estou querendo fazer algumas coisas no Carnaval que eu acho importante, principalmente nessa questão da profissionalização da rainha, que a sociedade já fez a exigência e esse é o ano que tem a maior quantidade de rainha de bateria sambistas, passistas, é marco histórico”, disse a rainha da escola que abre os desfiles na primeira noite de apresentações na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro.

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Quitéria acredita que essa história pode mudar, mas para que isso aconteça é necessário o apoio e a ajuda do setor privado. “O grupo de acesso precisa do investimento, mas eu acho que o problema é o setor privado ajudar as escolas. O público, a sociedade estão exigindo [a presença de mais pessoas da comunidade nos desfiles]  e inteligentemente as escolas estão aderindo a uma coisa que a gente já fazia”, declarou. 

“Tem achados históricos da primeira rainha de escola de 1950, era uma pessoa preta do samba, mas ocultaram, porque essas rainhas eram pretas e usavam coroa, tem achados jornalísticos sobre isso. Acharam a coroa da rainha de 1950 do Império e eu estou tentando recuperar isso, para fazer uma reparação histórica, talvez tenha o apelo comercial, de publicidade para a escola. Temos que reparar essa história, é importante!”, continuou a eterna passista.

Sobre a presença de artistas e celebridades em postos de destaque das escolas, Quitéria  informou que luta para haver um equilíbrio.

“Também tem que ter uma equidade, eu não falo punir completamente, mas não pode também fazer como faziam de proibir, “não você não pode, esse posto não é seu, você não dá dinheiro,  você não paga”. A marca Carnaval é nossa, nós criamos, nós abrimos para o público plural, mas é importante ter pelo menos algumas pessoas, uma equidade, um equilíbrio e lógico tem que ter artistas também.  As atrizes estão tendo exigência do samba e estão se empenhando, estão fazendo aulas, a gente vê a evolução de todo mundo”, finalizou a rainha da Império Serrano.

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