Viradouro homenageia a primeira mulher negra a escrever um livro no Brasil


A última escola de samba do Rio de Janeiro foi a Unidos da Viradouro, nascida na Cidade Maravilhosa. A agremiação teve como samba-enredo Rosa Maria Egipciça, que contou a história da primeira negra do Brasil a escrever um livro.

A mulher, que pode ter vivido em 1719, foi escravizada, doou o dinheiro que ganhava com a prostituição e, embora nunca tenha sido canonizada, foi aclamada como santa pelo povo. “A primeira mulher mais documentada da diáspora entre a África e o Brasil. Contaremos a saga dessa mulher de mil faces. Rosa, Rosa menina, Rosa guerreira, santa, feiticeira”, declarou o carnavalesco Tarcísio Zanon.

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“Certamente vamos aclamar este que foi o santo do povo. Vamos vivenciar todos os mistérios da Rosa Maria, a rosa mística do Brasil”, finalizou a profissional. A pequena Gabi Reis, de 8 anos, encantou como a Rosa quando criança. “Gostei muito, para mim foi a melhor experiência que tive aqui, porque fiquei muito emocionada e muito feliz”, disse a garotinha em entrevista à Globo.

A emoção tomou conta da escola de samba após o desfile. Com grande animação, os sócios da associação levantaram o grito de “o campeão está de volta”. Vale ressaltar que a Viradouro foi campeã do Carnaval do Rio de Janeiro pela última vez em 2020.

Para alguns usuários do Twitter, a associação vem forte. “A Faturamento fez um desfile de muita sensibilidade e delicadeza. Ele soube tratar muito bem um personagem polêmico, com muitas nuances, isso se refletiu em belas e fortes imagens ao longo do show. Faturamento se mantém como favorito na luta pelo título”, disse um usuário.

 

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