Quatro indígenas atendidos no Hospital Geral de Roraima (HGR) morreram e foram levados em caixões para a terra Yanomami na terça-feira (21/2). As vítimas, três mulheres de 45, 49 e 63 anos, e uma adolescente de 16 anos, relataram complicações causadas pela malária e desnutrição.
Segundo o G1, o vazador da informação foi o líder indígena Junior Hekurari Yanomami, que preside o Conselho Distrital de Saúde dos Povos Indígenas Yanomami e Ye’kuana (Condisi-YY).
Os corpos do adolescente e da mulher de 49 anos foram levados para a comunidade Surucucu, enquanto os corpos das outras duas vítimas foram levados para Awaris.
Crise Humanitária Yanomami
A terra indígena Yanomami tem mais de 10 milhões de hectares distribuídos entre os estados do Amazonas e Roraima. Cerca de 30 mil indígenas vivem na região, incluindo os isolados, em 371 comunidades.
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A presença das minas, principalmente durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), tem causado a disseminação de doenças, criando um cenário de crise humanitária.
Em janeiro deste ano, o presidente Lula esteve em Roraima para acompanhar a crise sanitária dos Yanomami. Na época, ele prometeu acabar com o garimpo ilegal. Ele classificou a situação dos indígenas doentes como desumana.
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O pelotão da polícia participa de uma operação na terra Yanomami
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O pós Yanomami: quatro indígenas morrem de malária e desnutrição apareceu pela primeira vez em Zig Proxy.