O carimbo de artesanato permite que produtos ultrapassem fronteiras


A agroindústria somacallocalizado na cidade de Farroupilha, no Rio Grande do Suliniciou suas atividades há 15 anos como um pequeno laticínio produtor de queijo colonial.

Hoje, os família Somachi ele trabalha com 250 quilos de queijo por dia, com todo o processo de produção feito à mão e a máquina utilizada apenas para a pasteurização.

A produção de queijos coloniais, seguindo a tradição e valorizando a região, rendeu à família Somacal um dos primeiros selos de queijos artesanaisque foi regulamentado no ano passado.

Além da Laticínios Somacal, outros quatro laticínios no Rio Grande do Sul e dois em Minas Gerais também recebeu certificação.

Para receber o selo de queijo artesanal, o produto deve seguir características artesanais, com receita e processo que seguem a tradição e valorização regional.

Além disso, deve cumprir boas práticas, como leite cru e criação livre de tuberculose e brucelose.

A certificação do queijo artesanal garante a qualidade e procedência do produto, permitindo que as agroindústrias ampliem seus negócios no território nacional e também no exterior.

O objetivo é valorizar os produtos artesanais e oferecer ao consumidor uma alternativa de qualidade e sabor único.

Segundo Presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Paulino Salerno, o selo é uma conquista dos municípios e melhora o sistema de controle nos municípios, demonstrando a responsabilidade que eles têm com as fiscalizações locais.

Os produtos da Somacal Queijaria são vendidos em loja própria e em feiras.

Com a certificação, a família espera levar para mais pessoas a receita de família que produz com qualidade e carinho. O queijo é cremoso, levemente salgado e tem sabor amanteigado, apreciado por pessoas de todas as idades.